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23 dezembro 2018

FESTAS FELIZES!

O Tudoemaisalgumacoisaleonor deseja a todos os seus leitores uma QUADRA NATALÍCIA MUITO FELIZ, e um NOVO ANO de 2019, conforme as suas aspirações.



(imagem da nossa árvore de Natal)

10 dezembro 2018

70º ANIVERSÁRIO DA DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS



Comemora-se hoje o 70º aniversário da DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS.

A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi adotada pela Assembleia Geral das Nações Unidas no Palácio de Chaillot, em Paris, três anos após o fim da Segunda Guerra Mundial. O texto foi discutido, durante 18 meses, por um comité com membros e conselheiros de todo o mundo”.

No seu artigo 1º declara-se que:

Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade”.

Na mensagem que divulgou pelo Dia dos Direitos Humanos, António Guterres afirmou que a
Declaração Universal dos Direitos Humanos “tem sido um farol global iluminando a dignidade, a igualdade e o bem-estar e trazendo esperança a lugares obscuros.”

Setenta anos depois, o secretário-geral da ONU afirmou que todas as pessoas têm o dever de
defender os direitos humanos para todos, em todos os lugares.”

[Foi criado o projeto ‘Add Your Voice (https://www.un.org/en/udhr-video/curated.shtml)’, que visa promover e disseminar a Declaração Universal dos Direitos do Homem em mais de 100 idiomas].

[Foi também lançado um site chamado ‘Stand Up 4 Human Rights '(http://www.standup4humanrights.org/en/index.html)’].

A aplicação online permite que as pessoas gravem a leitura de um artigo da Declaração na sua língua e que partilhem essa gravação nas redes sociais.

Já foram feitas gravações de artigos em mais de 80 línguas”.

Recorda-se que o Conselho de Ministros, através da Resolução do Conselho de Ministros n.º 48/2018, de 5 de abril, publicada no Diário da República, 1.ª série — N.º 83 — 30 de abril de 2018 consignou que:

No corrente ano de 2018, assinala -se o 70.º aniversário da proclamação da Declaração Universal dos Direitos
Humanos (DUDH), e os 40 anos da sua publicação oficial no Diário da República em Portugal, bem como o 40.º aniversário da adesão de Portugal à Convenção Europeia dos Direitos Humanos (CEDH), que consumou a edificação entre nós do Estado de direito constitucional, nos termos da Constituição da República Portuguesa de 1976.
Reconhecendo a importância histórica de que se reveste a aprovação da DUDH pela Assembleia Geral das Nações
Unidas, reunida na sua terceira sessão, em Paris, a 10 de dezembro de 1948, e a aprovação da CEDH em Roma,
em 1950, no âmbito do Conselho da Europa, entende o Governo ser seu dever reafirmar a adesão de Portugal, à
mensagem humanista e universalista tão claramente projetada nos dois documentos fundacionais que pretende
comemorar: a Declaração, que esteve na génese de uma ordem jurídica global baseada na dignidade humana, e a
Convenção, que no âmbito europeu constitui um garante maior de que os direitos humanos são integralmente respeitados pelas Partes que a ela se vincularam.
A República Portuguesa reconhece, valoriza e promove os direitos humanos em todas as instâncias. Portugal pugnapelo cumprimento das obrigações que assumiu em virtude da sua adesão a estes instrumentos internacionais e contribui ativamente, nos fóruns regionais e internacionais competentes, para o desenvolvimento e aprofundamento dos Direitos Humanos enquanto ramo vivo do Direito Internacional.
O Governo considera, por isso, ser pertinente e oportuna
a comemoração destas duas importantes efemérides. Desde logo, como ocasião simbólica para divulgar os direitos
humanos, conferindo -lhes maior visibilidade, e para estimular o debate público sobre os mesmos, tendo em conta
a realidade nacional, fomentando a reflexão sobre a forma de exercer plenamente a cidadania e de criar uma consciência coletiva dos direitos e obrigações dos cidadãos. Nesta perspetiva, sem prejuízo de outras vertentes de ação que possam vir a ser exploradas, o Governo considera essencial promover iniciativas educativas, em contexto escolar, destinadas a crianças e jovens, que visem a aprendizagem sobre os direitos humanos.
Assim:
Nos termos das alíneas d) e g) do artigo 199.º da Constituição,
o Conselho de Ministros resolve:
1 — Criar o Grupo de Trabalho Interministerial para as Comemorações dos 70 anos da Declaração Universal
dos Direitos Humanos (DUDH) e dos 40 anos da Adesão de Portugal à Convenção Europeia dos Direitos Humanos (CEDH), adiante designado Grupo de Trabalho.
2 — Estabelecer que o Grupo de Trabalho tem por missão:
a) Assinalar e comemorar os 70 anos da DUDH e os 40 anos da sua publicação oficial em Portugal;
b) Assinalar e comemorar os 40 anos da adesão de Portugal à CEDH;
c) Divulgar e estimular o debate público sobre a temática dos direitos humanos e sobre os seus desafios na
atualidade;
d) Promover iniciativas de caráter educativo, em contexto escolar, que visem a aprendizagem sobre os direitos
humanos.
3 — Determinar que o Grupo de Trabalho é constituído, nomeadamente, por:
a) Um Comissário, que preside;
b) Dois representantes do Ministro dos Negócios Estrangeiros;
c) Um representante da Secretária de Estado da Cidadania
e Igualdade;
d) Um representante da Ministra da Justiça;
e) Dois representantes do Ministro da Educação.
4 — Nomear como Comissário do Grupo de Trabalho o Professor Doutor Vital Martins Moreira, cuja nota curricular consta do anexo à presente resolução e que delafaz parte integrante.
5 — Determinar que os membros do Grupo de Trabalho não auferem qualquer acréscimo remuneratório ou abono
pelo exercício das suas funções.
6 — Mandatar o Comissário para se articular e cooperar com a Assembleia da República, com a Provedoria de
Justiça e com outras instituições públicas interessadas, no âmbito das iniciativas que estas entidades venham a promover no quadro das comemorações do 70.º aniversário da DUDH e do 40.º aniversário da adesão de Portugal à CEDH.
7 — Determinar que o apoio técnico, logístico e administrativo necessário ao funcionamento do Grupo de
Trabalho é assegurado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros e pelo Ministério da Justiça.
8 — Estabelecer que o Grupo de Trabalho aprova e publicita, designadamente, na Internet, as linhas orientadoras
do Programa das Comemorações até 30 de junho de 2018.
9 — Definir que das linhas orientadoras do Programa das Comemorações deve constar, designadamente:
a) A organização de uma sessão comemorativa do 70.º aniversário da aprovação da DUDH;
b) A organização de uma sessão comemorativa do 40.º aniversário da adesão de Portugal à CEDH;
c) A organização de seminários ou conferências sobre Direitos Humanos, que deverá contar com o envolvimento
das entidades públicas e da sociedade civil que se dediquem à temática dos direitos humanos (e.g. instituições
de ensino superior, centros de investigação e organizações não -governamentais), e cuja realização deverá ser
descentralizada e promover o envolvimento de agências e organismos internacionais;
d) A organização de uma iniciativa educativa a promover nas escolas a nível nacional;
e) A organização de uma campanha nacional de divulgação e sensibilização para os Direitos Humanos;
f) A articulação com iniciativas a desenvolver ao abrigo de planos ou estratégias nacionais em curso cuja associação a estas comemorações seja relevante, nomeadamente o Portugal + Igual — Estratégia Nacional para a Igualdade e a Não Discriminação 2018 -2030, e os respetivos planos de ação, a Estratégia Nacional para a Integração das Comunidades Ciganas e a Estratégia Nacional de Educação para a Cidadania.
10 — Determinar que as iniciativas previstas no Programa das Comemorações deverão ser financeiramente
suportadas pelos orçamentos das áreas governativas competentes, em montante a fixar por despacho dos respetivos Ministros.
11 — Estabelecer que o Grupo de Trabalho se extingue no dia 31 de dezembro de 2018, devendo apresentar um
relatório sobre a sua atividade.
12 — Determinar que a presente resolução produz efeitos a partir da data da sua publicação.


29 novembro 2018

CONDECORADOS PELO PRESIDENTE DA REPÚBLICA O ANTERIOR PRESIDENTE DO S.T.J. E A ANTERIOR P.G.R.

Foi hoje publicitado no Diário da República que, por Alvarás de 2 e 22 de Outubro de 2018, o anterior Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Juiz Conselheiro António Silva Henriques Gaspar, e a anterior Procuradora-Geral da República, Dr.a Maria Joana Raposo Marques Vidal, respectivamente, foram agraciados com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo.

"A Ordem Militar de Cristo destina-se a distinguir destacados serviços prestados ao País no exercício das funções de soberania".



(imagens de c.s.m.org.pt e sic.noticias.sapo.pt)

MAIS UM PARTIDO POLÍTICO: É O ALIANÇA, E FOI HOJE ADMITIDO PELO TRIBUNAL CONSTITUCIONAL

O acórdão do Tribunal Constitucional hoje (28/11/2018) publicado no Diário da Republica, II.ª série - Parte D, deferiu o pedido de Pedro Santana Lopes e de outros quatro requerentes e [mandou registar no registo próprio do Tribunal Constitucional, o partido político denominado «Aliança», com a sigla «A» e símbolo que anexaram].

Concretizou-se assim o publicitado propósito de Pedro Santana Lopes constituir um novo partido que, nos termos do artigo 1.º do Projecto de Estatutos, também publicado no mesmo Diário da República será inspirado nos princípios e valores do personalismo, liberalismo e solidariedade, no respeito pela Constituição da República Portuguesa, na dignidade da pessoa humana e na afirmação da vontade popular para a construção de uma sociedade mais livre, mais justa e mais solidária.

Este partido integrar-se-á na área social-democrata, de que é oriundo Pedro Santana Lopes, podendo vir a constituir mais uma "dor de cabeça" para Rui Rio e, quem sabe, determinar deserções e divisões no PPD/PSD.




(imagem: cópia do símbolo anexo ao Acórdão do Tribunal Constitucional)

03 novembro 2018

O ARMISTÍCIO - O FIM DA PRIMEIRA GRANDE GUERRA MUNDIAL (1914-1918)

PORTUGAL interveio na PRIMEIRA GRANDE GUERRA MUNDIAL, que se iniciou em 1914 e terminou com o ARMISTÍCIO (termo formal das hostilidades) em 11 de novembro de 1918.

As comemorações do Centenário deste ARMISTÍCIO decorrerão em FRANÇA no dia 11 de novembro de 2018.

Como o nosso Presidente da República pretende, por um lado, estar presente nas comemorações que, este ano, em Portugal, se traduzem num muito importante desfile militar e policial, e também comparecer em França, o referido desfile ocorrerá amanhã, 4 de novembro.

Um tão importante desfile sempre exigiria um "ensaio" dos militares e forças policiais, "ensaio" que decorreu hoje em Lisboa, provocando enorme perturbação no trânsito.

O impedimento da circulação rodoviária por muitas artérias lisboetas, não obstou a que colunas militares, em trânsito para o local da prevista PARADA MILITAR, circulassem conjuntamente com o trânsito civil.

Espera-se que o ENSAIO tenha sido um êxito, e a PARADA MILITAR de amanhã constitua um SUCESSO BRILHANTE, digno do CORPO EXPEDICIONÁRIO PORTUGUÊS (CEP) enviado para as trincheiras há cem anos atrás.



(Imagem: cópia digital do bilhete postal do Serviço Fotográfico do Corpo Expedicionário Português - Fotografia Garcez - Divisão de Edições da Assembleia da República - Outubro 2014)

30 outubro 2018

1418 / 2018 - PERFAZEM-SE 600 ANOS SOBRE A NOMEAÇÃO RÉGIA DE FERNÃO LOPES PARA GUARDA-MOR DA TORRE DO TOMBO!

De origem popular, notário de profissão, guarda-mor da Torre do Tombo desde 1418, Fernão Lopes é encarregado por D. Duarte, provavelmente ainda infante, de «pôr em crónica» as histórias dos reis seus antepassados e recompensado em 1434 com uma onça régia.

Por «pôr em crónica» entendia-se nesta época dispor ordenadamente, numa redacção contínua, as crónicas e memórias que se conservavam. Fernão Lopes [...] utilizou também os documentos arquivísticos da Torre do Tombo [...].

O que há de mais notável em Fernão Lopes e o que o torna inconfundível entre todos os cronistas da Idade Média é a larguíssima visão de conjunto que lhe permite discernir muito mais do que os feitos dos reis e cavaleiros - todo o processo histórico da revolução que transformou nos séculos XIV e XV a sociedade portuguesa (in História da Literatura Portuguesa - António José Saraiva - Publicações Europa-América, 10ª edição, Maio de 1970).

A Torre do Tombo assinala a nomeação de FERNÃO LOPES para guarda-mor desta insubstituível Instituição, e o decurso de 600 anos sobre a mesma, para proceder a uma Exposição sobre tão importante personagem, hoje inaugurada, e a partir de amanhã acessível ao público.

Inserimos, de seguida, cópia da Notícia respectiva, que consta do Portal da Torre do Tombo.

Exposição: “Fernão Lopes guardador das escrituras do tombo (1418-1454)”

31 Outubro | 31 Janeiro
Inauguração: 30 Outubro, 18h00
Entrada livre

A Torre do Tombo assinala a passagem dos 600 anos sobre a nomeação de Fernão Lopes como Guardador das Escrituras do Tombo com uma exposição documental, à qual se associa uma mostra bibliográfica de homenagem ao Professor Doutor António Borges Coelho e uma exposição de algumas das pinturas originais da autoria do pintor Rogério Ribeiro, que ilustraram a obra Fernão Lopes: Crónicas de D. Pedro I, D. Fernando e D. João I – Antologia.

17 julho 2018

FALECEU ALTINO DO TOJAL, O AUTOR DA CELEBRADA OBRA "OS PUTOS"!

ALTINO DO TOJAL, autor dos contos compilados na obra "OS PUTOS", inicialmente publicada em Outubro de 1964 e, depois, muitas vezes reeditada (são 29 as edições da Imprensa Nacional - Casa da Moeda, sempre revistas e aumentadas), faleceu no domingo.

"OS PUTOS" foram um livro de "culto" dos adolescentes e jovens, particularmente nas décadas de 60 e 70 do  século passado.

ALTINO DO TOJAL foi jornalista e escritor e escreveu na 28.ª edição (2001) da Imprensa Nacional - Casa da Moeda, de que exibimos uma cópia da capa:

- Palpita tanto de mim neste livro quadragenário que, se me abalançasse a uma autobiografia, o primeiro dos seus 145 contos - escrito quando jovem, num austero quartito alugado onde o sonho era o único conforto - seria excelente começo, enquanto o último - escrito já no Inverno da vida - seria o epílogo perfeito.

Note-se que, ALTINO DO TOJAL, na 5.ª edição da Seara Nova d´OS PUTOS, apresenta apenas 23 contos: o 1.º intitulado O campo de Judite; o 23.º denominado Sardinhas e Lua, e que o autor, numa sua "arrumação", veio a chamar OS PUTOS DA PRIMAVERA, por terem sido publicados na sua juventude. 







(imagens: cópia das capas de "OS PUTOS", na 5.ª edição (1975) da Seara Nova, e da 28.ª edição (2001) da Imprensa Nacional - Casa da Moeda)

16 julho 2018

NO DIA DE "SÃO" RONALDO ...

Neste dia em que CRISTIANO RONALDO foi apresentado em TURIM como novo jogador da JUVENTUS FOOTBALL CLUB, vencedora dos últimos sete campeonatos de futebol em ITÁLIA, decidimos divulgar acontecimentos menos conhecidos deste fora de série.






(imagem: marca.com)

31 maio 2018

XXX JOGOS NACIONAIS DOS CTT

Início a 31 de maio de 2018 em VISEU.



(imagem: Bilhete-postal dos CTT)

21 maio 2018

GERMANO ALMEIDA - PRÉMIO CAMÕES 2018

O PRÉMIO CAMÕES 2018 foi hoje atribuído ao escritor cabo-verdiano GERMANO ALMEIDA, um dos meus escritores preferidos pela notável capacidade de transmitir nos seus romances a vida genuína das gentes de Cabo Verde; de articular o formal e o informal; estabelecer os laços das várias ordens que norteiam a vida do povo cabo-verdiano.

GERMANO ALMEIDA, há muito despertou a minha atenção e merece o meu crédito literário.

Sem olvidar "O Testamento do Sr. Nepomuceno da Silva Araújo"; O Meu Poeta" (1992); "Estórias Contadas (1998); "O Dia das Calças Roladas" (1999); "O MAR NA LAJINHA" (2004), e outras obras, não posso deixar de enfatizar "Os Dois Irmãos" (1995), que adquiri em 29 de Maio de 1996 na Feira do Livro de Lisboa, e li num repente, por - como refere GERMANO ALMEIDA - ali "a realidade se confundir com a ficção".

GERMANO ALMEIDA foi a escolha unânime do júri do PRÉMIO CAMÕES.

PARABÉNS a GERMANO ALMEIDA e à LITERATURA DE CABO-VERDE, que muito justamente se encontram em FESTA.


(imagem da capa da edição de Outubro de 1995, da CAMINHO, do romance OS DOIS IRMÃOS)  




25 abril 2018

25 de ABRIL de 1974 – DIA DA LIBERDADE!



Hoje comemoram-se 44 anos de LIBERDADE!

Esta LIBERDADE que vivemos só se tornou possível com o golpe militar de 25 de ABRIL, movimento das FORÇAS ARMADAS a que a esmagadora maioria do povo português logo apoiou de forma empolgante e militantemente activa.

As FORÇAS ARMADAS, lideradas por jovens capitães, pôs termo a um período de quase 50 anos de DITADURA, onde se evidenciou o académico de Coimbra, ANTÓNIO DE OLIVEIRA SALAZAR, como Presidente do Governo.

Nesse regime político, tudo aquilo que não seguisse a orientação do PODER instituído era PROIBIDO, e todos quantos não se conformassem com a correspondente “cartilha” eram vítima de perseguição, proibição, vigilância “pidesca”, tortura, prisão, e, mesmo, assassínio.

A comemoração do 1.º de MAIO, Dia do Trabalhador, era proibida e reprimida a todo o custo.

Não surpreende, assim, que o 1.º de MAIO de 1974 tenha sido comemorado por milhares e milhares de portugueses, que – em MANIFESTAÇÃO – vieram para as ruas, em todo o País.

É deste 1.º de MAIO de 1974, comemorado em Lisboa, ainda em UNIDADE, que apresentamos uma foto do saudoso fotojornalista CARLOS GIL, que incansavelmente registou fotograficamente os eventos mais significativos do 25 de ABRIL e do movimento popular que desencadeou.



(foto digitalizada da brochura que foi editada para a exposição organizada em Abril de 2014 pela FUNDAÇÃO MÁRIO SOARES e intitulada “ROSTOS DA REVOLUÇÃO).

20 abril 2018

PARECE MENTIRA! ...



Hoje, em ALABAMA, foi executado por injeção letal, Walter Leroy Moody Jr., de 83 anos, depois de ter estado cerca de 30 anos detido no chamado corredor da morte.

Em 1991, Walter foi condenado por ter, através de atentados à bomba, morto um juiz e um advogado, em 16 e 18 de dezembro de 1989, respetivamente.

Cumpriu-se, mais uma vez, a justiça do “olho por olho, dente por dente”...

Mais palavras para quê?”



(imagem de: correio9.com.br)

08 março 2018

DIA INTERNACIONAL DA MULHER!

No DIA INTERNACIONAL DA MULHER, impõe-se salientar a infinita IMPORTÂNCIA da MULHER ao disponibilizar-se para ser MÃE, COMPANHEIRA, PROFISSIONAL, DOMÉSTICA E … MUITO, MUITO MAIS!...Uma verdadeira HEROÍNA!

Em singela homenagem a esta MULHER, transcrevemos o


POEMA DA MULHER NOVA

Vejo-te no mundo que não pára,
como um grande lenço rubro desfraldado.
Vejo-te em mim quando me sinto massa
com milhões de braços e de pernas e uma cabeça de anjo.
Vejo-te na vida em marcha,
nas mãos estendidas.
Vejo-te em toda a vibração,
nas plantações cobertas de girassóis e de papoulas,
no topo dos tractores arroteando a terra.
Vejo-te nua das sedas
com a boca rasgada numa canção de futuro
como um punho ameaçador à pestilência dos homens.
Vejo-te bela
com os cabelos ao vento,
em frente,
sem um talvez: perfeita.
Vejo-te mãe de milhões de homens novos,
de rosto calmo e olhos firmes,
através das labaredas e do fumo,
sem país e sem lar, a caminho da vida
na descoberta constante.
(imagem de vagalume.com.br)

06 março 2018

GABRIEL GARCÍA MÁRQUEZ - Capas vs. Livros (8)

Como, muito oportunamente, recorda a GOOGLE, GABRIEL GARCÍA MÁRQUEZ faria 91 anos, se ainda estivesse entre nós.

Este nosso preferido escritor, prémio Nobel da Literatura em 1982, escreveu muito e muito bem, motivo por que apoiamos e subscrevemos tudo quanto é feito para sinalizar a sua existência.

Em sua homenagem, da obra de que dispomos, escolhemos três dos seus livros, para aqui reproduzir as capas de:

1) CEM ANOS DE SOLIDÃO, Publicações Dom Quixote, colecção Ficção Universal, 11.ª edição, Novembro de 1995, tradução de Margarida Santiago, sem indicação da autoria da capa;

2) CRÓNICA DE UMA MORTE ANUNCIADA, Edições "O Jornal", 3.ª edição, Maio de 1986, Tradução de Fernando Assis Pacheco, Capa de João Segurado;

3) A aventura de Miguel Littín, Clandestino no Chile, Edições "O Jornal", 2.ª edição, Fevereiro de 1989, Tradução de Margarida Santiago, Capa de João Segurado.

   

27 fevereiro 2018

A CALÇADA PORTUGUESA e a ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA

A importância histórica e artística da CALÇADA PORTUGUESA foi hoje, mais uma vez, enfatizada.

Com efeito, foi hoje publicada no Diário da República nº 41/2018, Série I, a Resolução da Assembleia da República n.º 54/2018 (http://data.dre.pt/eli/resolassrep/54/2018/02/27/p/dre/pt/html) onde se recomenda ao Governo a valorização da calçada portuguesa e da profissão de calceteiro.

Pela sua importância e significado, importa transcrevê-la:


A Assembleia da República resolve, nos termos do n.º 5 do artigo 166.º da Constituição, recomendar ao Governo que:

1 - Mantenha a calçada portuguesa e valorize-a enquanto expressão artística e distintiva do nosso País, divulgando as suas técnicas.

2 - Estabeleça mecanismos de proteção desta arte, nomeadamente por via do levantamento e
inventariação da calçada portuguesa artística existente no País e no mundo, através da georreferenciação, e da inscrição no inventário nacional dos moldes, ferramentas, materiais, técnicas e processos associados à arte do calcetamento.

3 - Adote, em parceria com o poder local, políticas de conservação da calçada portuguesa que minimizem a sua degradação, sem prejuízo da incorporação de materiais que melhorem a sua mobilidade, aderência e conforto, tanto nas zonas históricas como nas zonas recentes.

4 - Valorize e dignifique a profissão de calceteiro, genuinamente portuguesa e intimamente ligada ao património cultural, promovendo a sua qualificação e estabilidade profissional.

5 - Promova a candidatura da calçada portuguesa a Património Cultural Imaterial da Humanidade da UNESCO, atenta a sua singularidade, internacionalmente reconhecida.

09 janeiro 2018

O "sempreadescer.come" no Corredor Verde de Monsanto!



O “sempreadescer.come” convocava-nos para uma caminhada em Lisboa, no sábado, dia de Reis.

O ponto de encontro seria “no parque de estacionamento em frente da Quinta do Zé Pinto, na Rua de Campolide”.

Os estímulos para a adesão consistiam na própria “passeata” pela nossa Lisboa, cada vez mais atraente; o esperado bom tempo; o destino instrutivo da Casa-Museu Medeiros e Almeida; o almoço neste local, com que se terminaria o encontro.

Apressaram-se (?) as inscrições, já que o almoço só chegaria a quarenta e oito (48) dos caminhantes.

Às 9:30, hora marcada para a partida, “foi feita a chamada”. Estavam quase todos.

Mais minuto, menos minuto, iniciámos a caminhada; agora com entusiasmo redobrado: íamos percorrer uma parte dos corredores verdes existentes em Lisboa: o denominado Corredor Verde de Monsanto ou Corredor Verde de Lisboa.

A expectativa era maior para aqueles que se estreavam neste percurso, que iniciámos, a Norte, pelo Parque Urbano da Quinta José Pinto, e caminhámos em direcção à Ponte Ciclopedonal “Gonçalo Ribeiro Telles" ("Em 2013 a Federação Internacional dos Arquitectos Paisagistas, que representa a arquitectura paisagista a nível mundial, atribuiu o IFLA Sir Geoffrey Jellicoe Award a Gonçalo Ribeiro Telles. Este prémio representa a maior honra que esta Federação pode conceder e reconhece um arquitecto paisagista, cuja obra e contribuições ao longo da vida tenham tido um impacto incomparável e duradouro no bem-estar da sociedade e do ambiente e na promoção da profissão”), que – sobre a Avenida Calouste Gulbenkian – permite a sua travessia a peões e ciclistas.

Até lá, sempre em corredor contínuo, passámos junto a um parque de recreio infantil e juvenil; ao parque hortícola jardins de Campolide, e aos jardins da Amnistia Internacional.

Subimos, depois, em direcção ao bonito edifício da Universidade Nova e ao Palácio da Justiça, para o que ladeámos o inovador edifício do Banco Santander Totta, da autoria do Arquitecto Frederico Valsassina.

“Encabeçava” o grupo um dos organizadores, o sempre ativo, simpático e esclarecedor G., que nos recordava [EH! Pessoal, estamos a fazer o percurso do arquiteto Gonçalo Ribeiro Telles para ligar Monsanto ao Parque Eduardo VII].

Subimos nas traseiras do Palácio da Justiça, e torneámos, pela esquerda, o edifício que primitivamente se destinou aos Tribunais de Polícia e Execução de Penas.

Caminhámos, então, pelo relvado existente entre os Jardins do Palacete Mendonça / Casa Ventura Terra e a imponente fachada traseira do Palácio da Justiça, na parte onde se encontra instalado o Tribunal Cível.

Ao fundo, já perto da Rua Marquês da Fronteira, deparámo-nos com a “A Justiça”, a escultura em bronze, de Leopoldo de Almeida, constituída por dois grandes cavalos e uma figura feminina, sobre uma base de pedra, onde se pode ler uma inscrição do seguinte teor: “PELA CULTURA DO ESPÍRITO / O DOMÍNIO DA FORÇA”.

Prestes a iniciar uma nova travessia ciclopedonal, agora sobre a Rua Marquês da Fronteira, os caminhantes foram, mais uma vez, alertados pelo G.: [vamos agora entrar no Jardim do Alto do Parque, agora Jardim Amália Rodrigues; é mais uma obra do Arquitecto Ribeiro Telles, que a concebeu, e dirigiu a sua execução, definindo a flora que aí se encontra].

E o G. logo sublinhou: [este Jardim, sobre o Parque Eduardo VII, constitui um espectacular miradouro sobre a nossa linda Lisboa].

Atravessámos o Jardim e a Rua Marquês da Fronteira.

No cimo do Parque Eduardo VII, ninguém ficou indiferente à escultura do João Cutileiro, realizada e ali colocada para comemorar os 25 anos do “25 de Abril”.

Continuámos até ao Pavilhão dos Desportos, agora Pavilhão Carlos Lopes, onde pudémos apreciar a execelente qualidade do seu restauro e os importantes painéis de azulejo, que cobrem uma parte significativa das suas fachadas.

Passava já das 12:00h quando chegámos à Casa-Museu Medeiros e Almeida, na Rua Rosa Araújo.

Antes do prometido almoço, visitámos com muito agrado os três pisos da Casa-Museu, tendo-se observado cerca de 2000 peças que o colecionador e proprietário da casa, António de Medeiros e Almeida (1895-1986) reuniu nas 27 salas do Palacete.

A colecção dos leques “e a sua linguagem”, bem como os relógios, muito ricos e originais, despertaram um especial interesse nos caminhantes, agora convertidos em curiosos visitantes.

Seguiu-se o almoço, servido na cafetaria da Casa-Museu, e que decorreu animado e sem reclamações. A sobremesa foi farta, e – em Dia de Reis - não faltaram os respectivos bolos.

Antes da “debandada”, o “chefe” A. P. deu conta das próximas caminhadas, onde sobressai o fim-de-semana em PENACOVA, para saborear o famoso arroz de lampreia.

Não garantimos que só “48” tenham almoçado, mas percorremos 4,8 Km, o que não é nada, se comparado com os 800/900 Km, para fazer numa semana, de Norte a Sul de Portugal, surpresa que o “sempreadescer.come” nos propõe para, ainda, 2018.

EXCELENTE ESCOLHA; EXCELENTE PASSEIO; EXCELENTE VISITA; EXCELENTE ALMOÇO; EXCELENTE CONFRATERNIZAÇÃO!

PARABÉNS aos ORGANIZADORES!

(As fotografias são do signatário)