O PRÉMIO CAMÕES 2018 foi hoje atribuído ao escritor cabo-verdiano GERMANO ALMEIDA, um dos meus escritores preferidos pela notável capacidade de transmitir nos seus romances a vida genuína das gentes de Cabo Verde; de articular o formal e o informal; estabelecer os laços das várias ordens que norteiam a vida do povo cabo-verdiano.
GERMANO ALMEIDA, há muito despertou a minha atenção e merece o meu crédito literário.
Sem olvidar "O Testamento do Sr. Nepomuceno da Silva Araújo"; O Meu Poeta" (1992); "Estórias Contadas (1998); "O Dia das Calças Roladas" (1999); "O MAR NA LAJINHA" (2004), e outras obras, não posso deixar de enfatizar "Os Dois Irmãos" (1995), que adquiri em 29 de Maio de 1996 na Feira do Livro de Lisboa, e li num repente, por - como refere GERMANO ALMEIDA - ali "a realidade se confundir com a ficção".
GERMANO ALMEIDA foi a escolha unânime do júri do PRÉMIO CAMÕES.
PARABÉNS a GERMANO ALMEIDA e à LITERATURA DE CABO-VERDE, que muito justamente se encontram em FESTA.
(imagem da capa da edição de Outubro de 1995, da CAMINHO, do romance OS DOIS IRMÃOS)
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