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23 abril 2019

DIA MUNDIAL DO LIVRO E DOS DIREITOS DE AUTOR!

Hoje, dia 23 de abril, é o DIA MUNDIAL DO LIVRO E DOS DIREITOS DE AUTOR.

O signatário, que se interessa muito por livros, livrarias, bibliotecas, escritores, literatura, e por tudo quanto se encontra relacionado com esta realidade, entendeu que deveria aproveitar a efeméride indicada em epígrafe para se pronunciar sobre o livro.

Refletindo sobre a matéria, concluiu que iria afirmar a importância do livro, da leitura, do crescimento dos escritores, do aumento dos livros editados, mas também das reduzidas tiragens, e da redução do número de leitores.

Algumas destas circunstâncias ninguém contesta; outras não escapariam a acesa discórdia.

Renunciámos assim a esta orientação e aprofundamento.

Optámos por reproduzir um interessante e divertido texto inserido no PRELO da Imprensa Nacional Casa da Moeda (INCM)(http://prelo.incm.pt/2018/08/tsundoku.html), intitulado: TSUNDOKU, OU A ARTE DE EMPILHAR, e um não menos interessante extrato de uma crónica  de José Luís Peixoto, publicada no Jornal de Letras, em maio de 2011, intitulada «Uma Casa Cheia de Livros».

«TSUNDOKU, OU A ARTE DE EMPILHAR

Não resiste a entrar numa livraria? Compra livros, leva-os para casa e depois depara-se com pilhas de volumes amontoados à espera de leitura? Vive no meio de estantes atulhadas de obras, adquiridas por si, que nunca foram lidas e que continuam e (tudo indica que) vão continuar à espera da sua atenção? No seu quarto há uma tonelada de livros abertos que foram apenas folheados? Uns a servirem mesmo de mesa de cabeceira? Se respondeu sim, então seguramente é um praticante de Tsundoku!
Tsundo-quê? Tsundoku! Não, não se trata de um golpe de karaté!
Foneticamente muito parecido com Sudoku, o Tsundoku não tem nada a ver com o célebre jogo de lógica e
números. Não, não tem! Trata-se de uma palavra de origem japonesa que significa literalmente comprar livros, empilhá-los e nunca os ler.
O termo teve origem no século XIX, durante a era de Meiji, no seio da burguesia nipónica muito preocupada com o olhar dos outros e com as respetivas aparências culturais. Acumulavam livros sem nunca os abrir. Mas o termo só recentemente se tornou conhecido no Ocidente. Trata-se da contração de «Tsunde», que significa «empilhar coisas» e «Oku», que significa «por algum tempo».
Atenção: quando o amor pelos livros chega a tal ponto que as relações sociais e a saúde ficam ameaçadas, já
não se trata de Tsundoku, mas sim de um transtorno obsessivo-compulsivo denominado de bibliomania (não
confundir com bibliofilia, que consiste em colecionar livros raros e preciosos, nem com bibliofagia que consiste
em destruir ou roer livros)!
Fazer dos livros apenas objetos de decoração é limitar (e muito!) a sua utilidade e contribui (e muito!) para a sua ignorância, mas uma coisa é certa: uma casa repleta de livros será sempre uma casa cheia de histórias (em potência). E depois há sempre a esperança de que aquele dia para ler aquele livro há de sempre chegar!
Escrevia Alberto Manguel na sua Biblioteca à Noite: «Não tenho nenhum sentimento de culpa diante dos livros que não li e talvez jamais lerei; sei que os meus livros têm uma paciência ilimitada. Vão esperar por mim até o fim de meus dias.»
Os seus livros – esses que comprou e ainda não leu – também estão à sua espera! Garantidamente!»


*

«Uma Casa Cheia de Livros»:

Os livros, esses animais sem pernas, mas com olhar, observam-nos mansos
desde as prateleiras. Nós esquecemo-nos deles, habituamo-nos ao seu
silêncio, mas eles não se esquecem de nós, não fazem uma pausa mínima
na sua vigia, sentinelas até daquilo que não se vê. Desde as estantes ou
pousados sem ordem sobre a mesa, os livros conseguem distinguir o que
somos sem qualquer expressão porque eles sabem, eles existem sobretudo
nesse nível transparente, nessa dimensão sussurrada. Os livros sabem mais
do que nós mas, sem defesa, estão à nossa mercê. Podemos atirá-los à
parede, podemos atirá-los ao ar, folhas a restolhar, ar, ar, e vê-los cair, duros e sérios, no chão.



31 dezembro 2016

PROMISSOR ANO DE 2017!

O Tudoemaisalgumacoisaleonor manifesta a todos os seus visitantes um promissor ano de 2017!






(Imagem: foto da nossa árvore de Natal)

30 dezembro 2016

20 dezembro 2016

29 setembro 2016

METEOROLOGIA GOVERNAMENTAL...!



O agosto, muito quente, já lá vai há muito...

Para a maioria dos portugueses, foi-se a praia e impuseram-se as obrigações profissionais...

Veio o setembro...

Foi-se o verão e chegou o outono...

O dia encurtou e a noite cresceu...

Reiniciou-se a azáfama escolar...

Falta pouco mais de um dia para outubro se iniciar...

E...todavia...continua o CALOR; o termómetro, dia após dia, revela temperaturas muito elevadas; mesmo superiores a 30º graus.

Felizardos aqueles que, por sua iniciativa ou por imposição patronal, vêm gozando as suas férias em Portugal, e privilegiam as altas temperaturas, o sol, o calor, a praia, as águas quentes...

A situação da METEOROLOGIA é tão inesperada que até o governo não o ignora, e decidiu, de forma PREVIDENTE e CAUTELAR, mediante um despacho do Secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural, formalizado na Portaria nº 257/2016, hoje publicada na 1ª Série do Diário da República, prorrogar até 15 de outubro o período crítico no Âmbito do Sistema de Defesa da Floresta contra Incêndios para o ano de 2016 por força das circunstâncias meteorológicas excecionais.

É que, formula METEOROGICAMENTE o Governo, para a 1ª quinzena de outubro, são prováveis TEMPERATURAS ELEVADAS; VENTO QUE SE MANTÉM DO QUADRANTE LESTE; UMA BAIXA PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA DE PRECIPITAÇÃO.

Ficamos todos bem cientes.



12 outubro 2015

AFINAL QUEM GANHOU COM AS ELEIÇÕES PARA A ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA?




Ganharam os partidos políticos ou coligações partidárias.

Todavia, considerando os resultados eleitorais e o número de votos recebidos, continua a ser controverso quem, realmente, as venceu, e quem, a final, constituirá o próximo governo.

Será a coligação PàF com o apoio do PS?

Será a coligação PàF com a integração de militantes ou apoiantes do PS?

Será o PS com o apoio da coligação CDU?

Será o PS com a integração de militantes ou apoiantes da CDU?

Nesta data ainda não se sabe!

Os encontros entre partidos e coligações e respectivos debates vão-se sucedendo e, ainda, não há “fumo branco”!

A “missa ainda vai a santos”…

Estas contas, cujo resultado é de natureza política, não são “contas do nosso rosário”!

A incerteza perdura… e “muita água passará debaixo das pontes”!

Já no que respeita aos cofres dos partidos e coligações, e das autarquias locais, as contas são certas.

Com efeito, o Estado “ajudará” a suportar os gastos com as campanhas, e desembolsará cerca de € 14.000.000 de euros a favor dos partidos que obtiveram mais de 50.000 votos, tenham ou não conseguido mandatos para a Assembleia da República.

Estima-se assim que a coligação PàF venha a receber cerca de € 5.600.000 euros; o PS cerca de € 5.000.000 euros; o BE cerca de € 1.600.000 euros; a CDU cerca de € 1.300.000 euros; o PAN, que também conseguiu eleger um deputado, receberá a correspondente quantia.

Mas, mesmo o PDR e o PCTP/MRPP, que lograram obter mais de 50.000 votos, e não integrarão a Assembleia da República, vão receber € 172.990 euros e € 169.886 euros, respectivamente.


Todavia o dispêndio do erário público com as eleições não fica por aqui.

O Despacho nº 11182/2015, de 28/09/2015, da Ministra do Estado e das Finanças e da Ministra da Administração Interna, publicado no dia 7 de Outubro de 2015, no Diário da República, 2ª série – Nº 196, veio “recordar” que as autarquias receberão verbas por concelho; pelo número de eleitores inscritos no concelho, e uma verba multiplicada pelo número de freguesias do concelho.

Não importa, neste caso, apurar se os inscritos nos cadernos eleitorais exerceram ou não o seu direito a votar; o que importa apurar é o número de eleitores inscritos.

Quer isto dizer que o pagamento será feito em função dos cerca de 9.600.000 de eleitores inscritos, não relevando os cerca de 43,07% de abstencionistas para dedução no pagamento às autarquias.

Em conclusão: os actos eleitorais “enchem” os cofres partidários e das autarquias.

Quem paga: OS QUE VOTARAM e OS ABSTENCIONISTAS, desde que paguem IMPOSTOS!

MORAL DA HISTÓRIA: se paga impostos e forçosamente contribui para financiar os PARTIDOS e as AUTARQUIAS, ao menos, no futuro, VÁ VOTAR!



(imagem de www.ibramaq.com.br)


30 junho 2015

ATLANTA; EREVAN; DUQUE DE CAXIAS; DOUALA; LAGOS!!!!




Voltamos hoje "à dança" dos CONSULADOS e dos CÔNSULES HONORÁRIOS, matéria que "despertou" a nossa curiosidade, e deu origem ao nosso "post" anterior.

É que o Director-Geral dos Assuntos Consulares e das Comunidades Portuguesas voltou a despachar sobre a mesma matéria (cf. Diário da República, 2ª Série, de 9 de Junho), desta vez para criar CONSULADOS HONORÁRIOS e/ou para exonerar ou nomear os respectivos CÔNSULES.

Os Despachos também não explicitam fundamentação, e desta vez têm os objectivos de:

- Criar um Consulado em ATLANTA, com jurisdição sobre o Estado da Geórgia e dependente da Embaixada de Portugal em Washington;

- Criar um Consulado em EREVAN, com jurisdição sobre o território da República da Arménia e dependente da Embaixada de Moscovo;

- Exonerar o Cônsul em DUQUE DE CAXIAS, na República Federativa do Brasil, dependente do Consulado Geral de Portugal no Rio de Janeiro;

- Nomear o Cónsul em DOUALA, na República dos Camarões, dependente da Embaixada de Portugal em Abuja;

- Nomear o Cônsul em LAGOS, Nigéria, dependente da Embaixada de Portugal em Abuja.

Voltamos a renovar a nossa surpresa com estas concretas nomeações e, desconhecendo, como desconhecíamos, a existência de algumas das povoações contempladas e a residência de portugueses (quantos?) aí instalados, fomos levados a concluir que a SINGULARIDADE das denominações teria motivado o legislador, o que só por mera hipótese humorística se admite, mesmo referindo que ABUJA constitui território da NIGÉRIA, e que, de acordo com os dados do Observatório da Emigração, em 2009 e em toda a Arménia se encontravam registados 50 (cinquenta) portugueses.



(imagem relativa à Arménia retirada de: levontravel.am)

05 junho 2015

UBERLÂNDIA; PORTUGAL PRUDENTE; CUIABÁ; BISQUEQUE!!!!




Os CONSULADOS HONORÁRIOS encontram-se sob a jurisdição do Ministério dos Negócios Estrangeiros.

Os titulares destes departamentos denominam-se Cônsules Honorários.

Estas ilustres personagens não têm direito a qualquer remuneração pelo exercício de funções, mas podem receber apoios financeiros ou materiais, por parte do Estado Português, e gozam de facilidades, privilégios e imunidades, previstas no direito internacional público e pelas normas locais do Estado receptor.

Acresce que a bandeira portuguesa deve estar hasteada no edifício do posto consular, e na sua frontaria é colocado o escudo nacional, com a legenda correspondente; no caso, “Consulado Honorário de Portugal” (cf. Regulamento Consular, Anexo ao Decreto-Lei nº 71/2009, de 31/3).

Estas “benesses” não são desprezíveis!?, admitindo nós que não faltarão candidatos a estes lugares; voluntários desinteressados de contrapartidas remuneratórias, mas aspirantes à execução de uma efectiva representação dos interesses dos portugueses e de Portugal.

Vem todo este arrazoado da circunstância de, nos últimos dias (p. ex. nos dias 22 de Maio e 5 de Junho, na 2ª Série do Diário da República), terem sido publicados despachos do Director-Geral dos Assuntos Consulares e das Comunidades Portuguesas a nomear, sem indicação de qualquer fundamentação fáctica, Cônsules Honorários de Portugal, designadamente, na UBERLÂNDIA, em PORTUGAL PRUDENTE, em CUIABÁ e em BISQUEQUE, dependentes dos Consulados de Portugal em Belo Horizonte, S. Paulo, Brasília e Moscovo, respectivamente, tendo-se mesmo precisado que este último Consulado teria jurisdição sobre a República do Quirguistão.

Ficámos surpreendidos com estas concretas nomeações e, desconhecendo, como desconhecíamos, a existência das povoações contempladas e a residência de portugueses (quantos?) aí instalados, fomos levados a concluir que a SINGULARIDADE das denominações teria motivado o legislador, o que só por mera hipótese humorística se admite.



(imagem de: consuladoportugalsp.org.br)