Já existia. Mas, agora, foi oficialmente reconhecida a Fundação Júlio Pomar (cf. a Portaria nº 1046/2006, publicada no DR – II SÈRIE, de 26 de Junho).
O pintor Júlio Pomar nasceu em Lisboa em 1926; por ser um opositor ao regime vigente antes do 25 DE ABRIL foi expulso da Escola de Belas-Artes do Porto, foi perseguido pela polícia política, esteve detido em Caxias em 1947 e emigrou para Paris nos anos 60.
É autor de obras plásticas cada vez mais apreciadas e consideradas, designadamente: RESISTÊNCIA; O ALMOÇO DO TROLHA; MENINA COM UM GATO MORTO; VARINA COMENDO MELANCIA; O CABOQUEIRO.
Em 1984 decorou a estação do metropolitano do Alto dos Moinhos, decoração que tem como figuras centrais Camões, Bocage, Pessoa e Almada.
A CGD (http://www.cgd.pt/sala_imprensa/2005/0203.htm) possui na sua colecção de Arte Contemporânea várias obras suas e em lugar de destaque, no átrio da sua sede em Lisboa, encontra-se a tapeçaria TROPEL.
A Fundação – agora reconhecida – é uma iniciativa de João Soares, quando Presidente da Câmara e ficará instalada numa velha casa, na Rua do Vale, com projecto do arquitecto Álvaro Siza.
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