50º ANIVERSÁRIO DO 25 DE ABRIL
LIBERDADE!
V I V A A LIBERDADE CONQUISTADA!
DEMOCRACIA!
V I V A A DEMOCRACIA!
Tal como o título indica aqui escreve-se sobre tudo e mais alguma coisa... :P
Hoje, na Gulbenkian (Grande Auditório), será apresentada PÉTROUCHKA (versão de 1947) - a obra de IGOR STRAVINSKY para piano e orquestra -, a que se seguirá, do mesmo compositor, SCHERZO À LA RUSSE.
Ouvir-se-á também o Concerto para Piano, com a mão esquerda, em Ré maior, de MAURICE RAVEL, e Suite Pelléas et Mélisande, op. 80, de GABRIEL FAURÉ.
A ORQUESTRA GULBENKIAN será dirigida pelo maestro americano, estreante na Gulbenkian, ROBERT TREVIÑO, e atuará o pianista belga DENIS KOZHUKHIN.
O espetáculo de hoje será renovado amanhã com transmissão direta na Antena 2.
CONCERTO DE ANO NOVO NA GULBENKIAN
Hoje, no Grande Auditório da Fundação Calouste Gulbenkian, pelas 19:00 horas, o maestro francês FRÉDÉRIC CHASLIN vai dirigir a Orquestra Gulbenkian no Concerto de Ano Novo, com intervenção do tenor, natural do Chile, JONATHAN TETELMAN.
Neste Concerto serão interpretadas as obras:
Valsa do Imperador, op. 437, de JOHANN STRAUSS II;
Rigoletto: ”Questa o quella”, Macbeth: “O figli, o figli miei!...Ah, la paterna mano”, de GIUSEPPI VERDI;
Cavalleria Rusticana: Intermezzo Sinfonico, de PRIETO MASCAGNI;
Abertura da ópera Carmen, de GEORGES BIZET;
L’elisir d'amore: “Una furtiva lagrima”, de GAETANO DONIZETTI;
Tratsch-Polka, op. 214, de JOHANN STRAUSS II;
Fedora: “Amor ti vieta”; de UMBERTO GIORDANO;
La Gioconda: Danse des heures, de AMILCARE PONCHIELLI;
Manon Lescaut: “Donna non vidi mai” Tosca: “Scrivete… E lucevan le stelle”, de GIACOMO PUCCINI;
II Pizzicato Polka Abertura da opereta O Barão Cigano, de JOHANN STRAUSS II;
La tabernera del puerto: “No puede ser” , de PABLO SOROZÁBAL;
No Belo Danúbio Azul, op. 314, de JOHANN STRAUSS II
O Concerto de hoje, que renova o que se realizou ontem, será transmitido pela Antena II.
O POPULISMO INOCENTARIA ANTÓNIO COSTA!
A INTERCAMPUS fez para o Correio da Manhã/CMTV uma sondagem sobre a situação do Primeiro-ministro António Costa na denominada Operação Influencer, onde – a crer no que se escreve naquele jornal - se afirma que [a maioria1 dos portugueses, não leva muito a sério as suspeitas sobre o primeiro-ministro; que 70,7% dos inquiridos acreditam que será ilibado, e não será acusado].
Esta sondagem foi, depois, referida por outros órgãos de comunicação social, sem crítica ou apreciação e não se estranharia que nos canais de TV viesse a ser objeto de consideração ou comentário.
Surpreende a finalidade desta sondagem, sabendo-se, como se sabe, que nos Estados de Direito Democrático, a administração da justiça criminal não se realiza em julgamento popular, e cabe exclusivamente aos Tribunais, que a exercem em nome do povo (cf. nº1, do artigo 202.º da Constituição da República Portuguesa).
É verdade que o povo pode intervir nalguns julgamentos de natureza criminal através dos seus representantes, mas para tanto estes têm de ser reconhecidos como jurados, em tribunal do júri (cf. Decreto-Lei n.º 387-A/87, de 29 de dezembro).
Por outro lado, a competência para exercer a ação penal pertence ao Ministério Público (cf. artigo 2.º da Lei nº 68/2019, de 27 de agosto), que deduz acusação quando “tiverem sido recolhidos indícios suficientes de se ter verificado crime e de quem foi o seu agente” (cf. nº 1 do artigo 283.º do Código de Processo Penal).
Ora, como nada se sabe do inquérito que se encontra pendente nos serviços do Ministério Público no Supremo Tribunal de Justiça, não se vislumbra fundamento mínimo para as respostas que consubstanciam a Sondagem, absolutamente impertinente, constituindo as mesmas meros palpites sem qualquer seriedade, induzidas por comentadores, que dissertam sobre tudo e nada, por razões diletantes e de mera especulação académica, política ou partidária.
Este tipo de sondagens só podem reforçar o POPULISMO de que tantos se dizem adversários.
1 A INTERCAMPUS esclareceu que foram entrevistadas 661 pessoas.
No ciclo eterno das mudáveis coisas
No ciclo eterno das mudáveis coisas
Novo inverno após novo outono volve
À diferente terra
Com a mesma maneira.
Porém a mim nem me acha diferente
Nem diferente deixa-me, fechado
Na clausura maligna
Da índole indecisa.
Presa da pálida fatalidade
De não mudar-me, me infiel renovo
Aos propósitos mudos
Morituros e infindos.
(in Odes, RICARDO REIS - 24/11/1925)