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10 maio 2013

PASSOS e PORTAS, duas “faces” da mesma moeda!




O Sócrates já foi!
Era um demagogo e escolheu a via da divisão dos portugueses para “reinar”.
Era um mentiroso relapso: num dia tudo corria bem; no dia seguinte, sem explicação, decretava as medidas que conduziram o país à bancarrota e a esmagadora maioria dos portugueses a uma vida de incerteza e angústia sobre o seu futuro.
Bem-falante, exímio propagandista, teria sido, com toda a certeza, nomeado lugar-tenente de Lenine, para a agitação e a propaganda, se estivéssemos nos tempos revolucionários de Outubro de 1917.

Seguiram-se-lhe Passos, Gaspar e Portas.
Austeridade, atrás de austeridade, “corte” aqui, “corte” acolá, vieram continuar a política de Sócrates.
Tomam medidas, medidas que sempre asseguraram imprescindíveis para permitir que o país saísse da crise e voltasse a endividar-se (circunstância que diziam inquestionável para o regresso à normalidade financeira) livremente nos mercados internacionais.

O “exterior”, com os alemães à cabeça, aplaudem a coragem dos governantes e auguram o seu sucesso.

Nos dias seguintes, constatava-se que afinal as medidas só conduziam à recessão económica, ao desemprego, à fome, à violação dos mais elementares direitos laborais e sociais da maioria dos portugueses, com quebra dos princípios da certeza, segurança e confiança, inscritos na Constituição.

As previsões governamentais falham sempre e a economia “afunda-se” cada vez mais.

Passos e Gaspar, sem alguma vez explicarem aos portugueses as razões dos seus sucessivos “falhanços”, respondem com mais austeridade e “cortes” nos direitos e garantias laborais e sociais dos portugueses.
Começa-se a falar que a “austeridade” de Passos e Gaspar geraram a “depressão” económica e conduziram o país a uma situação, de que já ninguém sabe como será superada.
A política orçamental destas Excelências é parcialmente “chumbada” pelo Tribunal Constitucional.

Os governantes ensaiam uma estratégia para “mandar” areia para os olhos dos portugueses.

Decidem, nas costas dos portugueses, encetar uma “revanche” ao Tribunal Constitucional, e “ponderar” “cortes” na estrutura do Estado; impostos já existem quanto baste.

Se, como se diz, a economia está nas “lonas” e o caminho é ir também por aí (tomar medidas de incremento económico), quando se esperava que Passos aparecesse para revelar as novas medidas de austeridade, mandam “avançar” o ministro da Economia para este divulgar umas tantas medidas nessa área económica, a maioria de consistência difusa e as restantes de que não se esperam resultados de curto prazo.

Estava assim aberto o caminho…

Agora já estavam anunciadas medidas de natureza económica!?...

Passos manda anunciar que, decorridos dois dias de um Conselho de Ministros extraordinário, se apresentará ao país, às 20,00 horas, através das TVs para anunciar os “cortes” estruturais na Administração Pública.

Mas, depois de muitos e recentes apelos ao consenso, ao diálogo e à convergência entre partidos e parceiros sociais, faltava ainda um elemento nesta encenação: era preciso anunciar uma medida “drástica”, simulada, fingida e combinada com Portas: uma taxa sobre as pensões, mesmo retroactivamente.
Entretanto, “deixava-se” chegar à opinião pública o relato de “graves” divergências sobre esta medida entre Passos e Portas+alguns ministros do PSD.

Repetimos, tudo fingido e destinado ao desenlace final: a convergência entre PSD e CDS.
A dita medida era para ser debatida e conversada.

Com pompa e circunstância é anunciada uma comunicação ao país de Portas, dois dias depois da de Passos: no domingo, também à hora das notícias das TVs.

Portas, com semblante muito sério, aparece para dizer que “essa não”, nem por cima do seu “cadáver”.
Então os portugueses “grisalhos” que se encontram a ajudar filhos e netos, ainda teriam de suportar mais esse “infame” ónus!
Nem pensar em tal maldade!

Seguem-se encontros e “palmadinhas” nas costas, e – não obstante alguns desmentidos – essa taxa não vai “acontecer”, pelo menos retroactivamente.

Afinal estão ultrapassadas as divergências na coligação e … … tudo à custa do consenso, agora “ponto de honra” do governo.

De uma “cajadada” matam-se dois coelhos: tomam-se medidas económicas e ultrapassam-se divergências ao mais alto nível.

Mas, desenganem-se os incautos: PASSOS e PORTAS, são duas faces da mesma moeda.
*
Importa advertir os nossos leitores: este é um texto de pura ficção; qualquer semelhança com a realidade é pura coincidência.





(imagem de "valtv.org)

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