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19 fevereiro 2006

ESTARÃO MESMO OS BURROS EM VIAS DE EXTINÇÃO !!??

De vez em quando ouve-se dizer - quem o diz, com preocupação - que, em Portugal, os burros estão em vias de extinção.
Sem o contrariarem, mas desvalorizando este receio, logo se levantam vozes: que não; que, ainda, existem por este nosso País, alguns burros nalguns locais recônditos onde alguns carolas se esforçam por manter a sobrevivência desta espécie de animais, tão interessantes, quanto teimosos, o que nem sequer quer dizer menos inteligentes.
Já, por mais de uma vez, confirmei pessoalmente a existência destas "bolsas" onde se luta com denodo para não permitir que mais uma espécie animal desapareça do nosso planeta.
A título meramente exemplificativo, estou-me a recordar de MONCHIQUE. Algures nesta serra, existem uns tantos, que criam este animal com o maior dos desvelos e, depois, não fossem os bichos extinguir-se por inacção, organizam umas excursões pela serra, servindo os burros de meio de transporte de turistas nacionais e internacionais.
Voltando um pouco atrás, sempre manifestei o meu cepticismo relativamente a esta propalada extinção.
É que, pelo menos por estas bandas de Lisboa, quando passeio ou me desloco para o trabalho, pelo modo como determinadas personagens se comportam e falam, sempre me pareceu descortinar em cada esquina muitos burros, e às vezes, bem burros.
Mas vem tudo isto a propósito de uma descoberta que fiz durante a manhã do passado Domingo no mercado da fruta, nas Caldas da Rainha e que me parece vir confirmar o que acabo de relatar.
Por ali andava a procura de boa fruta (para quem não saiba a fruta ali é - em regra - melhor e mais barata), quando deparo com três burros.
Propus-me logo adquirir esses burros, no que não fui completamente bem sucedido: um dos burros fugiu e de nada valeram os esforços para o recuperar.
Estes dois que adquiri, são de origem nacional, nados e criados numa exploração de Coimbra, de que - com a devida vénia - revelo o nome, CERES.
Vou, agora, tratá-los com todo o cuidado, não vão eles extinguir-se (partir-se).
Deixo-vos aqui a sua fotografia.





E, recordando-me agora de um outro que, também, nas Caldas da Rainha, puxava uma carroça, auxiliado por uma idosa camponesa, circunstância que, igualmente, gravei para a posteridade, aqui se reproduz a respectiva fotografia.


(fotografia da minha autoria, obtida em 21/04/2001)

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