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25 abril 2019

HOJE COMEMORAM-SE 45 ANOS SOBRE O 25 DE ABRIL!


Comemorou-se hoje o 45.º aniversário do golpe militar que derrotou a ditadura que OPRIMIA e EXPLORAVA a maioria dos portugueses desde 1926, isto é, durante 48 anos.

(imagem de flfrevista.pt)

23 abril 2019

DIA MUNDIAL DO LIVRO E DOS DIREITOS DE AUTOR!

Hoje, dia 23 de abril, é o DIA MUNDIAL DO LIVRO E DOS DIREITOS DE AUTOR.

O signatário, que se interessa muito por livros, livrarias, bibliotecas, escritores, literatura, e por tudo quanto se encontra relacionado com esta realidade, entendeu que deveria aproveitar a efeméride indicada em epígrafe para se pronunciar sobre o livro.

Refletindo sobre a matéria, concluiu que iria afirmar a importância do livro, da leitura, do crescimento dos escritores, do aumento dos livros editados, mas também das reduzidas tiragens, e da redução do número de leitores.

Algumas destas circunstâncias ninguém contesta; outras não escapariam a acesa discórdia.

Renunciámos assim a esta orientação e aprofundamento.

Optámos por reproduzir um interessante e divertido texto inserido no PRELO da Imprensa Nacional Casa da Moeda (INCM)(http://prelo.incm.pt/2018/08/tsundoku.html), intitulado: TSUNDOKU, OU A ARTE DE EMPILHAR, e um não menos interessante extrato de uma crónica  de José Luís Peixoto, publicada no Jornal de Letras, em maio de 2011, intitulada «Uma Casa Cheia de Livros».

«TSUNDOKU, OU A ARTE DE EMPILHAR

Não resiste a entrar numa livraria? Compra livros, leva-os para casa e depois depara-se com pilhas de volumes amontoados à espera de leitura? Vive no meio de estantes atulhadas de obras, adquiridas por si, que nunca foram lidas e que continuam e (tudo indica que) vão continuar à espera da sua atenção? No seu quarto há uma tonelada de livros abertos que foram apenas folheados? Uns a servirem mesmo de mesa de cabeceira? Se respondeu sim, então seguramente é um praticante de Tsundoku!
Tsundo-quê? Tsundoku! Não, não se trata de um golpe de karaté!
Foneticamente muito parecido com Sudoku, o Tsundoku não tem nada a ver com o célebre jogo de lógica e
números. Não, não tem! Trata-se de uma palavra de origem japonesa que significa literalmente comprar livros, empilhá-los e nunca os ler.
O termo teve origem no século XIX, durante a era de Meiji, no seio da burguesia nipónica muito preocupada com o olhar dos outros e com as respetivas aparências culturais. Acumulavam livros sem nunca os abrir. Mas o termo só recentemente se tornou conhecido no Ocidente. Trata-se da contração de «Tsunde», que significa «empilhar coisas» e «Oku», que significa «por algum tempo».
Atenção: quando o amor pelos livros chega a tal ponto que as relações sociais e a saúde ficam ameaçadas, já
não se trata de Tsundoku, mas sim de um transtorno obsessivo-compulsivo denominado de bibliomania (não
confundir com bibliofilia, que consiste em colecionar livros raros e preciosos, nem com bibliofagia que consiste
em destruir ou roer livros)!
Fazer dos livros apenas objetos de decoração é limitar (e muito!) a sua utilidade e contribui (e muito!) para a sua ignorância, mas uma coisa é certa: uma casa repleta de livros será sempre uma casa cheia de histórias (em potência). E depois há sempre a esperança de que aquele dia para ler aquele livro há de sempre chegar!
Escrevia Alberto Manguel na sua Biblioteca à Noite: «Não tenho nenhum sentimento de culpa diante dos livros que não li e talvez jamais lerei; sei que os meus livros têm uma paciência ilimitada. Vão esperar por mim até o fim de meus dias.»
Os seus livros – esses que comprou e ainda não leu – também estão à sua espera! Garantidamente!»


*

«Uma Casa Cheia de Livros»:

Os livros, esses animais sem pernas, mas com olhar, observam-nos mansos
desde as prateleiras. Nós esquecemo-nos deles, habituamo-nos ao seu
silêncio, mas eles não se esquecem de nós, não fazem uma pausa mínima
na sua vigia, sentinelas até daquilo que não se vê. Desde as estantes ou
pousados sem ordem sobre a mesa, os livros conseguem distinguir o que
somos sem qualquer expressão porque eles sabem, eles existem sobretudo
nesse nível transparente, nessa dimensão sussurrada. Os livros sabem mais
do que nós mas, sem defesa, estão à nossa mercê. Podemos atirá-los à
parede, podemos atirá-los ao ar, folhas a restolhar, ar, ar, e vê-los cair, duros e sérios, no chão.



12 abril 2019

12 DE ABRIL - DIA NACIONAL DO AR



Os dias - todos os dias- são dias sinalizados como efemérides ou referenciados a qualquer evento ou situação, acção ou omissão.

Acresce que, cada dia do calendário, é escolhido para evidenciar mais do que um acontecimento. Como é sabido, cada ano tem só 365 ou 366 anos!

As entidades com poder para enfatizarem determinado dia são muitas e variadas, e não lhes falta a iniciativa e a criatividade.

Toda esta nossa introdução para publicitar que o DIA 12 DE ABRIL passa a ser o DIA NACIONAL DO AR por Resolução do Conselho de Ministros n.º 64/2019, de 4 de Abril, publicada in extremis no dia 10 de Abril de 2019, no Diário da República, 1.ª série.

(imagem da Revista INDÚSTRIA E AMBIENTE)