VIVAM AS MÃES!
O DIA DA MÃE são 365 ou 366 dias, ano após ano!
Tal como o título indica aqui escreve-se sobre tudo e mais alguma coisa... :P
47 ANOS DE 25 DE ABRIL!
Neste ano de 2021, 2º (ou 3º?) ano da pandemia do COVID 19, perfazem-se 47 anos sobre um dos mais importantes eventos da nossa História, o do golpe de Estado do denominado MOVIMENTO DAS FORÇAS ARMADAS (MFA), logo apoiado massivamente pelos portugueses.
Como é sabido, a acção dos militares destinou-se a pôr termo ao regime político que vigorava em Portugal há mais de 40 anos, instaurado na sequência de um outro golpe de Estado ocorrido em 1926, chefiado pelo General Gomes da Costa.
Esse regime governava sob a forma de uma ditadura, que oprimia e explorava a maioria dos portugueses, e mantinha ainda sob regime colonial alguns territórios de África e Timor.
FINALMENTE! HONRAS DE PANTEÃO NACIONAL PARA EÇA DE QUEIROZ!
Foi hoje publicada a Resolução da Assembleia da República que concedeu honras de Panteão Nacional aos restos mortais de José Maria Eça de Queiroz em reconhecimento e homenagem pela obra literária ímpar e determinante na história da literatura portuguesa.
A Resolução foi aprovada em 15 de janeiro deste ano, mais de um século decorrido desde o falecimento do homenageado, em 16 de agosto de 1900.
Agora, todos aguardamos que o grupo formado para a sua trasladação seja célere nos procedimentos necessários para concretizar o importante evento.
Recordamos que Eça de Queiroz – um dos maiores escritores escritores portugueses de sempre -, foi o autor de extensa obra, designadamente:
O Crime do Padre Amaro;
O Primo Basílio;
A Relíquia;
A Cidade e as Serras;
Os Maias;
A Capital;
O Conde d`Abranhos.
Assinalamos ainda que a Assembleia da República concedeu idêntica homenagem à poetisa SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDRESEN, falecida em 2004 e ao futebolista EUSÉBIO DA SILVA FERREIRA, falecido em 2014.
(Imagem: Digitalização da capa de "EÇA DE QUEIROZ e os políticos", de Luís de Oliveira Guimarães; Edições VIC - LISBOA)
2021
No breve número de doze meses
No breve número de doze meses
O ano passa, e breves são os anos
Poucos a vida dura.
Que são doze ou sessenta na floresta
Dos números, e quanto pouco falta
Para o fim do futuro!
Dois terços já, tão rápido, do curso
Que me é imposto correr descendo, passo.
Apresso, e breve acabo.
Dado em declive deixo, e invito apresso
O moribundo passo.
(in Odes, de RICARDO REIS; imagem de Portugues.com.br)