Tal como o título indica aqui escreve-se sobre tudo e mais alguma coisa... :P
29 maio 2014
DIA DA ESPIGA!
Hoje é o DIA DA ESPIGA!
De manhã, ao percorrermos Lisboa, em muitas esquinas deparámos com a exposição das flores que iriam constituir os “ramalhetes” que seriam vendidos a quem o pretendesse.
Em Campo de Ourique, por onde passámos, a oferta era grande, e a aquisição também se verificava …
O DIA DA ESPIGA coincide com a Quinta-Feira da Ascensão, e segue assim o calendário litúrgico cristão.
Neste dia, era tradição a deslocação ao campo para apanhar a espiga.
A data era festiva e destinava-se a saudar a Primavera e a natureza nos países do mediterrâneo.
Era feriado municipal em muitos concelhos, situação que ainda se mantém nalguns.
As espigas eram penduradas na parede da cozinha ou da sala, e guardadas durante um ano, traduzindo a esperança da abundância, da alegria, da saúde e da sorte.
Conforme a região, as espigas integravam um ramo de várias plantas, cada uma delas com um significado diverso.
Em geral, o ramo é composto por pés de trigo e de outros cereais, oliveira, videira, papoilas, malmequeres e outras flores campestres.
Cada planta constitui um símbolo próprio: o trigo simboliza o pão; o malmequer o ouro e a prata; a papoila o amor e a vida; a oliveira o azeite e a paz; a videira o vinho e a alegria; o alecrim a saúde e a força.
A importância dada a este DIA e à sua simbologia tem vindo a esbater-se, crendo-se que passem despercebidos aos “mais novos”.
Fica aqui assim esta sumária sinalização!
(foto nossa, tomada hoje de manhã, em Campo de Ourique)
22 maio 2014
Ópera WRITTEN ON SKIN! (correcção)
Impõe-se-nos rectificar o nosso anterior "post".
É que, contra o que aí referimos, a mulher (Agnès) do homem rico (Protector) ingeriu o coração do trovador, que lhe foi servido como refeição, após o que disse, como assinala o compositor George Benjamin na entrevista que hoje concedeu ao jornal PÚBLICO: "Esta é a melhor coisa que comi, nada poderá tirar este sabor da minha boca".
Notamos que esta desgraçada acção corresponde precisamente ao nome da história medieval que veio a inspirar o libreto da ópera:
- Le Coeur Mangê (O Coração comido).
Trata-se assim de um novo "quadro trágico", que não deixará de impressionar ainda mais os espectadores mais sensíveis.
20 maio 2014
Ópera WRITTEN ON SKIN!
Written on Skin é uma ópera em três actos de George William John Benjamin, compositor britânico de música clássica, que é também maestro, pianista e professor.
Esta ópera vai ser apresentada nos próximos dias 22 e 23 no Grande Auditório da Fundação Gulbenkian pela Orquestra Gulbenkian sob a direcção do próprio compositor George Benjamin.
O respectivo libreto é de Martin Crimp, e foi inicialmente encenado no Festival de Aix-en-Provence em Julho de 2012.
O que se vai poder assistir é a versão de uma lenda do trovador Guilherme de Cabestany, que no século XII, na região de Provença, cantou a história de um homem rico (Protector) que contratou um rapaz [para criar um manuscrito ilustrado sobre o seu poder e da sua família].
Todavia o rapaz e a mulher (Agnés) do Protector “tomaram-se de amores", o que levou a que este (o Protector) assassinasse o rapaz e pretendesse que Agnés comesse o seu coração.
Não foi bem sucedido o Protector, já que Agnés preferiu suicidar-se.
É este o nosso resumo da Ópera indicada em epígrafe.
Prevê-se um espectáculo de grande intensidade dramática!
(imagem de operacreep.wordpress)
16 maio 2014
CAPAS vs. LIVROS (6)
Uma singela homenagem ao grande homem da cultura, recente e prematuramente falecido, VASCO GRAÇA MOURA.
Para tanto, apresentamos o seu livro: Os Lusíadas para gente nova, reproduzindo a capa da 1.ª edição (Abril de 2012) da editora Gradiva.
Esta capa é o resultado da concepção gráfica de Armando Lopes e da arte plástica de José de Guimarães, através de Camões (pormenor), gouache sobre papel, 1981 (desenho).
O livro é dedicado pelo poeta, ficcionista, ensaísta, cronista e tradutor de poesia, consagrado e premiado nacional e internacionalmente, aos seus netos Francisca, Mariana, Vasco, Catarina e Joana.
(Reproduzimos a capa do livro com a vénia devida à editora em causa)
04 maio 2014
MÃE HÁ SÓ UMA!
A maior parte das coisas belas da vida
surge aos pares ou aos três,
às dezenas ou às centenas.
Muitas rosas, estrelas, crepúsculos,
arco–íris, tias e primos;
mas, em todo o mundo,
Mãe há só uma.
(Kate Douglas Wiggin – 1856 – 1953)
(ilustração de nerdsinlove.com.br)
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